Num setor marcado por exigências elevadas e recursos limitados, a motivação das equipas torna-se um fator crítico para a qualidade das respostas sociais.
A motivação dos trabalhadores da Economia Social é um dos pilares para garantir serviços de qualidade, reduzir rotatividade e reforçar o bem-estar das equipas. No entanto, muitas organizações enfrentam desafios constante como seja a elevada carga emocional associada, falta de tempo, recursos escassos e contextos laborais exigentes.
Apesar disso, várias organizações da Economia Social têm conseguido aumentar significativamente a motivação das equipas através de estratégias sem custos e com impacto direto no dia-a-dia. O CCES reuniu as práticas mais eficazes aplicadas no terreno.
1. Reforçar o reconhecimento diário
Pequenos gestos: um agradecimento específico, destacar uma boa prática ou reforçar um comportamento positivo, têm um impacto elevado.
Uma técnica simples: “Apreciar o que é concreto”: elogiar uma ação específica, não apenas “o esforço”.
2. Reuniões curtas e regulares (mesmo que de 10 minutos)
Check-ins semanais (ou diários em serviços mais exigentes) permitem alinhar prioridades, ouvir necessidades e reduzir ruído organizacional.
Organizações que implementam estas práticas têm maior clareza e menor stress operacional.
3. Dar autonomia sempre que possível
Delegar tarefas e permitir que os trabalhadores tomem pequenas decisões aumenta a sensação de competência.
Exemplo: permitir que equipas de SAD ou Lar ajustem pequenas rotinas conforme conhecimento dos utentes.
4. Criar rotinas de equipa simples
Celebrar datas relevantes, iniciar reuniões com um “momento positivo” ou criar murais de conquistas reforça coesão.
Não exige orçamento — exige intenção.
5. Investir na comunicação interna
Equipas motivadas são equipas que sabem o que está a acontecer. Informações semanais, grupos internos e pontos de situação melhoram alinhamento e sentimento de pertença.
6. Identificar e prevenir sinais de desgaste
Burnout, cansaço emocional e frustração acumulada são comuns no setor. Formações e conversas abertas sobre gestão emocional ajudam a prevenir situações mais graves.
7. Facilitar o acesso à formação contínua
O desenvolvimento profissional é um dos motores da motivação. Quando os trabalhadores percebem que têm oportunidades de crescimento, sentem-se mais valorizados.
Muitas organizações destacam as formações como um dos maiores fatores de retenção.
A motivação depende da cultura organizacional, da comunicação e da liderança. Equipas mais envolvidas são equipas que cuidam melhor das pessoas que servem.
O CCES disponibiliza formações gratuitas para trabalhadores e dirigentes da Economia Social, incluindo temas como liderança, gestão emocional, comunicação e motivação de equipas.










