Formações internas na Economia Social: 6 passos para planear ações eficazes e com impacto real

Com equipas cada vez mais sobrecarregadas, é essencial que cada momento de formação seja bem planeado. Conheça métodos simples que ajudam a garantir aprendizagem, motivação e resultados visíveis.

A formação interna é uma das ferramentas mais transformadoras para as organizações da Economia Social. Seja para melhorar práticas no terreno, reforçar competências técnicas ou atualizar equipas sobre novas metodologias e ferramentas de trabalho. Na verdade, a forma como a formação é planeada pode fazer toda a diferença nos resultados que se pretendem obter.

O CCES reuniu 6 passos essenciais para planear formações internas que possam demonstrar umimpacto organizacional real!

1. Diagnosticar necessidades de forma participada

Ouvir as equipas antes de definir temas é fundamental. Pequenos questionários, conversas informais ou reuniões curtas ajudam a identificar lacunas concretas e prioridades reais.
Resultado esperado: equipas mais envolvidas e formação alinhada com as necessidades e o terreno.

2. Estabelecer objetivos claros (e mensuráveis)

“Melhorar a comunicação” não é um objetivo palpável. Já “reduzir erros na troca de informações internas” ou “diminuir conflitos internos” são objetivos concretos que orientam todo o processo formativo.

3. Escolher formadores experientes no setor

Formação é mais eficaz quando dada por quem conhece o terreno. Formadores com experiência em respostas sociais trazem exemplos reais, adaptam conteúdos e entendem as limitações operacionais.

4. Ajustar horários e duração à realidade das equipas

Formações muito longas, marcadas em horários de maior pressão, acabam por perder impacto. Sessões mais curtas, modulares e bem calendarizadas geram maior adesão e menos absentismo.

5. Garantir materiais e condições práticas adequadas

Espaço tranquilo, equipamentos básicos e materiais de apoio são essenciais. Muitas organizações também utilizam simulações práticas, especialmente em formações que versem a prestação de apoio  direto.

6. Avaliar impacto (não só satisfação)

Mais importante do que saber se os formandos gostaram da formação realizada é perceber se a formação contribuiu para a mudança de comportamentos. Boas práticas incluem:

  • acompanhar o trabalho após a formação
  • recolher feedback dos responsáveis
  • identificar melhorias visíveis na prestação do serviço

As organizações que apostam em formação contínua estruturada apresentam maior retenção de trabalhadores, melhor clima organizacional e equipas mais autónomas.

O CCES disponibiliza formações gratuitas para trabalhadores e dirigentes da Economia Social, com temas técnicos, metodologias de intervenção específicas, liderança, comunicação e gestão de equipas e muito mais.

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